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Mostrando postagens de novembro, 2011

Família Empresarial

A instituição familiar é como um emprego, você vai galgando degraus, subindo de postos, ganhando um pouco mais, fazendo um pouco menos, pode ser promovido, pode ser demitido, pode até pedir demissão. O primeiro posto é o de filho, ou filha, não há diferença nos gêneros, apenas funções. O filho é como um estagiário, ele acha que faz muito, que ganha pouco, que abusam da boa vontade dele, e que ele é importantíssimo para o funcionamento da empresa, embora não contribua significativamente. Tão pouco tem idéia que às vezes dá mais despesa que lucro para a empresa, ou melhor, família, e sempre tem a desculpa que no caso dele, o mais importante é estudar, não trabalhar.

O Amor Está Em Mim

Estou vestida em sentimentos, Apaziguada em movimentos Revolvida de dentro pra fora Consumida, satisfeita embora. E o Amor dentro de mim. E o fruto conseqüente, É o presente da entrega, É o futuro da promessa, De um passado tão recente, Quando o amor veio pra mim. Porque eu amei, E fui amada, E nós, amando, Nos replicamos, Nos repetimos, Nos recriamos, Nos reproduzimos. E o nosso Amor agora cresce em mim. E com os fatos, enfatuada Enternecida, agradecida, Sinto seu peito no meu peito Pulsando cheio em ressonância E o eco dos nossos peitos Do nosso core multiplicado Prosseguimento do nosso sangue E do amor de você pra mim. Porque o Amor está em mim. O seu, o meu, e o Amor. Este sim, sem fim.

A Fé Que Não Sabia Que Era Fé Ele tinha pais. Quer dizer, sabia de onde vinha, sabia quem tinha sido seu pai, sabia onde estava sua mãe, mas não tinha um lar, vivia alternando moradia entre o orfanato e a rua. Fazia o que precisava para sobreviver, mas era de bom coração, boa índole, não gostava de machucar, nem tirar sangue dos outros, e só roubava se fosse para comer. Vivia assim desde os seus quatro anos, quando foi deixado no orfanato pela mãe, e agora aos sete já havia cansado de ouvir que sua vida seria essa até a maioridade, pois já não tinha mais chances de ser adotado, estava velho. Acontece que algo no peito dele não o deixava acreditar, e por isso, sempre voltava para o orfanato, quando o tempo começava a esfriar, na esperança que talvez alguém viesse buscá-lo. Naquele verão, já de novo nas ruas, encontrou uma turma que gostava de dormir nas escadarias da igreja da praça e que deixou ele se juntar a eles. Disseram a ele que as velhinhas que gostavam de rezar todos os dias e...