A instituição familiar é como um emprego, você vai galgando degraus, subindo de postos, ganhando um pouco mais, fazendo um pouco menos, pode ser promovido, pode ser demitido, pode até pedir demissão. O primeiro posto é o de filho, ou filha, não há diferença nos gêneros, apenas funções. O filho é como um estagiário, ele acha que faz muito, que ganha pouco, que abusam da boa vontade dele, e que ele é importantíssimo para o funcionamento da empresa, embora não contribua significativamente. Tão pouco tem idéia que às vezes dá mais despesa que lucro para a empresa, ou melhor, família, e sempre tem a desculpa que no caso dele, o mais importante é estudar, não trabalhar.
As palavras têm vontade própria, o escritor é apenas o meio pelo qual elas ganham vida. Tanto para quem lê, quanto para quem escreve, um texto, quando puro e verdadeira expressão de sentimentos, tem a força de emocionar e inspirar. Assim escrevo, assim espero. Assim existo. Nas palavras.