Quanto ainda me resta a dizer que não senti por você. Esse amor está me corroendo, mas não de agora, de vidas passadas e almas penadas, essa dor me engasga, me sufoca e me enrosca em noites infinitas e aflitas, como um bom horrível filme de terror. Tenho toda uma realidade independente deste sentimento, deste encosto, no entanto não sei como vivo, se vivo, se sou. Não sou quem irá dizer que você é meu grande amor, mas sei que algo imenso entre nós foi, longe, longe, bem distante, onde não me lembro mais. Tão desconexo quanto este calor em meu peito, ou seios, não sei, talvez platônico, talvez carnal, são esses anseios traduzidos em texto, tão misturados, tanto receio. De quê, não sei, meu Deus! Mas assim é, só assim sei sentir. O amor.
O amor! Não vem, pois não tem origem, passa por cima, como um rolo compressor, e quando vai, deixa esse rastro de sangue a manchar nossa reputação. Será? Melhor que ajudasse a compor uma canção. Tão romântico assim acabaria e aí sim teria enfim sentido. Acho que amo-te mais na idéia. Melhor mesmo é cerrar agora os olhos, descansar a fronte, deixar cair o corpo, em total torpor, recompor o físico e o metafísico, acordar e apagar tudo isso. Na insônia, na dúvida, não escreva.
O amor! Não vem, pois não tem origem, passa por cima, como um rolo compressor, e quando vai, deixa esse rastro de sangue a manchar nossa reputação. Será? Melhor que ajudasse a compor uma canção. Tão romântico assim acabaria e aí sim teria enfim sentido. Acho que amo-te mais na idéia. Melhor mesmo é cerrar agora os olhos, descansar a fronte, deixar cair o corpo, em total torpor, recompor o físico e o metafísico, acordar e apagar tudo isso. Na insônia, na dúvida, não escreva.
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