Meus queridos nove seguidores (pai, mãe e marido inclusos) sabem que travo uma batalha pessoal contra os ônibus e volta e meia estou a escrever crônicas mau criadas e sarcásticas a respeito deste tão temível meio de transporte público. Acontece que estou em uma situação interessante, e pela primeira vez na vida felicíssima de estar barriguda. E acontece também que esta situação tem o poder de mudar a personalidade dos injustiçados (por mim) motoristas de ônibus. Alguma coisa na mulher grávida amolece o coração do mais terrível deles. Tem sido realmente uma surpresa agradável perceber a preocupação deles comigo, que cresceu proporcionalmente com a minha barriga.
As palavras têm vontade própria, o escritor é apenas o meio pelo qual elas ganham vida. Tanto para quem lê, quanto para quem escreve, um texto, quando puro e verdadeira expressão de sentimentos, tem a força de emocionar e inspirar. Assim escrevo, assim espero. Assim existo. Nas palavras.