Daqui eu vejo árvores, vejo a praia e vejo o céu. Ouço carros, passarinhos e aviões.
Sinto o sol me aquecendo, o vento refrescando, às vezes a chuva vem molhar.
Neste pedaço tão curtinho, nesta hora demorada, tem poesia, tem banquinho e Corcovado.
Só não tem você. Nem violão.
É música sem som, poesia sem rima, tapete sem almofadão.
Daqui eu vejo um Rio se deslocando, uma cidade inteira passando.
Um movimento incessante em direções variadas, como veias pulsantes.
Aqui estou no céu e tenho anjos a me acompanhar. Mas anjos não têm sexo.
E aqui no meu cantinho, sigo só, a te esperar. Sigo só a te esperar.
Aqui neste apêndice petrificado, deste prédio enfastiado, meu peito cala a sua falta.
Meu corpo murcha sem sua colheita. Minha alma vaga a te assombrar.
Sinto o sol me aquecendo, o vento refrescando, às vezes a chuva vem molhar.
Neste pedaço tão curtinho, nesta hora demorada, tem poesia, tem banquinho e Corcovado.
Só não tem você. Nem violão.
É música sem som, poesia sem rima, tapete sem almofadão.
Daqui eu vejo um Rio se deslocando, uma cidade inteira passando.
Um movimento incessante em direções variadas, como veias pulsantes.
Aqui estou no céu e tenho anjos a me acompanhar. Mas anjos não têm sexo.
E aqui no meu cantinho, sigo só, a te esperar. Sigo só a te esperar.
Aqui neste apêndice petrificado, deste prédio enfastiado, meu peito cala a sua falta.
Meu corpo murcha sem sua colheita. Minha alma vaga a te assombrar.
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