Esta é uma história insólita, mas até mesmo por isso, merece ser contada. Nossa rotina tão dura, onde os relatos de casos violentos que ocorrem diariamente parecem ser até mais inverossímeis, merece uma fábula insólita, leve e inocente. E assim é esta nossa história. Nossa história começa em um dia de grande movimento turístico no Corcovado. Lá estava nosso herói Cris, como eu o chamo na intimidade, magnânimo, altivo e impassível a toda a comoção e flashes. No fundo, muito entediado. Passado o afã de sua eleição a uma das sete novas maravilhas do mundo, estava de volta à sua rotina enfadonha. Nem a vista estava inspiradora nesse dia. De fato, estava um pouco nublado.
As palavras têm vontade própria, o escritor é apenas o meio pelo qual elas ganham vida. Tanto para quem lê, quanto para quem escreve, um texto, quando puro e verdadeira expressão de sentimentos, tem a força de emocionar e inspirar. Assim escrevo, assim espero. Assim existo. Nas palavras.